sexta-feira, 23 de abril de 2010

Livros Electrónicos


Um computador portátil, um Kindle, um PDA: basta um simples aparelho, que cabe numa mala (e, um dia destes, no bolso), para ler os livros que quiser. Dez anos depois do aparecimento do primeiro livro electrónico em Portugal, é hoje lançado um leitor nascido da cooperação entre um fabricante e um grupo editorial. O futuro do livro já começou
Mais de dez anos após o lançamento dos primeiros livros electrónicos em Portugal, é hoje lançada a primeira associação entre um fabricante de leitores de livros electrónicos (e-reader) e uma editora nacional. A Samsung revela o seu E60 (disponível em Junho) e a parceria com a Babel para disponibilizar conteúdos multimedia para esses dispositivos.
Eles existem desde 1999 em Portugal. Libório Silva, da Centro Atlântico, explica que o lançamento pioneiro de livros neste formato se deveu a que muitos clientes já então tinham "o consumo intensivo de conteúdos em formatos digitais e a Internet como ferramenta diária".
A editora apostou na plataforma electrónica e, apesar de não serem muitos leitores, considera que a "liderança na publicação de temas relacionados com as novas tecnologias muito se deve ao facto de termos dado resposta àqueles leitores".
Libório Silva entende que, "para o leitor médio (que lê não mais de meia dúzia de livros por ano), a aquisição de equipamento próprio não fazia qualquer sentido" mas que, agora, "notebooks, netbooks ou, idealmente, iPads - ou similares - são plataformas muito interessantes para diverso tipo de leituras".
Perante este cenário, Paulo Costa, responsável de Marketing da Samsung, acredita que vão introduzir o "primeiro e-reader num estado de maturidade, para garantir mais- -valia tecnológica perante o consumidor". Prevê, para Portugal e até final do ano, "vender dez mil unidades dos modelos sem conectividade 3G. O potencial de venda dos modelos 3G que iremos introduzir no mercado é substancialmente superior".
O E60 é mais do que um e-reader, porque serão lançados "modelos com ecrã táctil, com Wi-Fi, com placa 3G, sincronização com calendário e e-mail, capacidade de tomar notas e de reprodução de ficheiros áudio", refere.
"Com a convergência digital, os equipamentos adquirem novas capacidades, mas de modo limitado", pelo que "não acreditamos que alguém compre um telemóvel ou um tablet PC para o utilizar" como e- -reader, que deve "pesar gramas e não quilos, tem de ter autonomia de dias e não de horas, deve caber num bolso e não numa mala, poder ser utilizado em qualquer ambiente de luz e não só à sombra", salienta.
Quanto às dificuldades na edição em formato electrónico, Libório Silva considera existir "uma mudança de paradigma que muitos agentes do mercado editorial entendem não ser oportuno abraçar, pelo menos até que o mercado se desenvolva mais significativamente". Isto quando, olhando para as livrarias online, "já todo o tipo de livros, e de todas as épocas, existem neste momento em formato electrónico".
DN (23/04/2010)

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor comemora-se hoje, a 23 de Abril. Desde 1995 que, por iniciativa da UNESCO, se celebra em todo o mundo o prazer da leitura.
A UNESCO escolheu o dia 23 de Abril para festejar o livro por se tratar de um dia emblemático para a literatura mundial. Foi a 23 de Abril que, em 1616, morreu Miguel de Cervantes e que, em 1899, nasceu Vladimir Nabokov. Neste mesmo dia também nasceu e morreu William Shakespeare, entre outros nomes que povoam as nossas estantes.
Para além disso, segundo a lenda, no dia de São Jorge ( 23 de Abril) os cavalheiros ofereciam uma rosa à sua amada e elas, como recompensa ofereciam-lhes um livro.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia da Terra II


Dia da Terra




A primeira manifestação teve lugar no dia 22 de abril de 1970, patrocinada pelo senador e conservacionista Gaylord Nelson , para a criação de um órgão ambiental. Este apelo foi atendido por duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos eo governo dos Estados Unidos criou a Agência de Proteção Ambiental (EPA) e uma série de leis destinadas a proteger o ambiente.
Em 1972é realizada a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo , cujo objetivo foi sensibilizar os líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e de instituir políticas para erradicá-los.
As Nações Unidas comemora o Dia da Terra a cada ano no equinócio vernal (cerca de 21 de março ). Em 26 de fevereiro de1971o Secretário-Geral U Thant assinou uma proclamação nesse sentido. No momento do equinócio de sons Sino da Paz na sede da ONU em Nova York
Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não é regulamentado por uma única entidade ou organismo, nem está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosos, ideológicos ou raciais.
No Dia da Terra é refletir sobre a importância vital do líquido que é essencial para a vida humana, como é a água por causa de toda a água que existe no planeta, apenas 2% é potável.
Dia da Terra tem como objetivo aumentar a conscientização sobre os recursos naturais da Terra e seu manejo, educação ambiental e participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.
No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em actividades que promovam a saúde do nosso planeta, global, regional e local.
"A Terra é nossa casa ea casa de todos os seres vivos. A própria Terra está viva. Somos parte de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade interdependente da vida com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nós humilhado pela beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser ... "

terça-feira, 20 de abril de 2010

Livros



«Só com muito trabalho, muita dedicação e muito esforço será possível enfrentar e ultrapassar as questões tão graves que a educação encara e vai continuar a encarar, uma vez que a educação não é um projecto delimitado no tempo, mas antes um processo intemporal em que todos participamos como protagonistas, seja como pais, como estudantes, como professores ou como educadores. [...] Não posso deixar de expressar o meu sentimento de esperança em relação ao futuro nas áreas da educação, da formação e da produção do conhecimento. Faço-o não porque me sinta compelido a “terminar em beleza”, mas porque vejo à minha volta uma nova geração que é muito melhor do que aquela a que eu pertenço. Jovens com excelente formação, cultos, determinados e profissionais. Dirão os pessimistas que são poucos, uma vez que a maioria é ignorante, não gosta de estudar e só se interessa por futebol, telenovelas e subsídios do Estado. Em minha opinião, quero crer que o País vai dispor de um número crescente de quadros e de mão-de-obra qualificada capaz de evitar as visões catastrofistas que alguns profetas da desgraça nos vêm anunciando. Só espero que o futuro me dê razão.»

Eduardo Marçal Grilo

edição: tinta-da-china
autor: Eduardo Marçal Grilo
tema: Educação/Política
prefácio: António Câmara
1.ª edição: Abril de 2010
n.º de páginas: 232
formato: 14x21 cm
isbn: 9789896710330
pvp: 15.90€

domingo, 18 de abril de 2010

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios


O dia 18 de Abril volta a ser o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios e este ano aponta as suas iniciativas para uma àrea específica: o Património Rural e as Paisagens Culturais. Ao longo do dia, muitas forão as actividades organizadas pelo IGESPAR e a maior parte é gratuita.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Livro do Mês


Desde a certidão de nascimento até ao documento de óbito, nas 414 páginas do volume editado pela Caminho, reúnem-se retratos, documentos, imagens da época, fotografias dos locais camilianos e muitos mais documentos, num conjunto exaustivo que permite mergulhar de uma forma inédita no universo desta figura da literatura portuguesa.
"Camilo ainda não tinha a sua fotobiografia e as imagens do seu tempo multiplicavam-se formando um magnífico álbum que estava nas cabeças nos camilianistas, mas não em livro. Dei o passo em frente, decidi preparar o livro. Trabalhei dois anos na obra e ficou pronta, no essencial, há quase vinte anos. Porém, só agora se entendeu editá-la, por razões que não vale a pena chamar para aqui," disse à Lusa o ensaísta e escritor Viale Moutinho.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Alice Vieira escreve sobre adolescência e o mundo do teatro num romance para jovens


Meia hora para mudar a minha vida, o romance que Alice Vieira lança hoje em Lisboa, é sobre a adolescência, a fase em que a protagonista pode decidir o que fazer com a vida que tem pela frente
A trama é protagonizada por Branca, uma rapariga de 16 anos que «nasceu num palco e toda a história gira à volta da vida no meio de um grupo de teatro de amadores. Tudo tem a ver com teatro», disse a escritora.
Alice Vieira escolheu para título uma frase de uma canção de Adriana Calcanhotto, porque está muito relacionada com a vida da protagonista da história.
«Basta cinco minutos para mudar a vida das pessoas. A cantiga é muito referida ao longo do romance», disse a escritora.
Sendo um livro para um público juvenil, da idade da Branca, esta é uma história que aborda ainda a adolescência, a fase de mudança numa idade em que se questiona e problematiza a vida.
«Nós é que escolhemos e fazemos o destino. É um pouco a febre de uma determinada época para entrar noutra. É fundamental ter a ideia do que é que pode ser o nosso destino. Temos a vida toda à nossa frente e é saber o que é que vamos fazer dela», explicou Alice Vieira.
O livro é apresentado hoje na Academia de Santo Amaro, em Lisboa, pelo actor Virgílio Castelo, num ambiente de artes de palco que não foi escolhido ao acaso.
Esta é a primeira vez que Alice Vieira coloca uma personagem no teatro, porque Branca nasceu «no meio de uma enorme salva de palmas», como refere a sinopse.
«Conheço muito bem o meio do teatro, não foi preciso fazer pesquisa nenhuma a não ser em coisas muito pontuais, porque sou muito rigorosa», adiantou a escritora.
Com trinta anos de vida literária, Alice Vieira é uma das mais acarinhadas escritoras para crianças e jovens, e a sua obra estende-se também para o público adulto.
«Meia hora para mudar a minha vida» junta-se a mais de meia centena de títulos publicados, desde que saiu Rosa, Minha Irmã Rosa, em 1979.
As suas obras, grande parte acompanhadas por ilustrações portuguesas, nunca se ficam por uma edição e deram-lhe reconhecimento nacional e internacional.
Ao Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil juntam-se duas nomeações para o Prémio Hans Christian Andersen, o Nobel da literatura infantil, e as mais recentes nomeações para o prémio Astrid Lindgren Memorial.

Lusa / SOL

Manual de Utilização

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dia Internacional do Livro Infantil

Dia Mundial do Livro Infantil assinala-se hoje

«E se eu fosse um bicho?» é o título do concurso com que a Direção Geral da Biblioteca e do Livro assinala o Dia Mundial do Livro Infantil subordinada ao tema da biodiversidade.
As crianças concorrentes, entre os oito e os doze anos, deverão criar um texto sobre um animal, a partir de um livro escolhido numa biblioteca e de pesquisa que deverão desenvolver. Poderão, em alternativa, imaginar que são o bicho preferido e criar uma banda desenhada, um conto ou um poema.
Um júri com representantes do IPLB e do Plano Nacional de Leitura escolherá dez trabalhos, premiando-os com livros e com o cartaz do Dia Mundial do Livro de 2010, da autoria da ilustradora Madalena Matoso.

Diário Digital / Lusa